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COTIA, PROMESSAS E REALIDADE.

Salve, salve nação tricolor! 

Hoje quero falar sobre a base do São Paulo, mais especificamente sobre o time comandado por Allan Barcelos, que disputará a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior contra o Corinthians no próximo sábado, no Pacaembu. 

Faço questão de escrever este post antes da final, pois acredito que a principal função da base é revelar jogadores. Ganhar títulos nessa etapa é importante, mas não é o essencial. O adversário do sábado é o maior vencedor do torneio, mas é também o clube que menos revela atletas entre os grandes de São Paulo. 

Logo, meu foco aqui é a revelação de jogadores. O trabalho de Allan Barcelos já apresenta resultados concretos. Na última segunda-feira, na estreia do Campeonato Paulista, o técnico Maxi Cuberas utilizou garotos da base para suprir os desfalques causados pela pré-temporada na Flórida. Hugo e Ryan Francisco foram titulares, e Negrucci, Lucas Ferreira e Matheus Alves entraram durante a partida. 

Esses cinco atletas, que ajudaram o profissional a arrancar um empate fora de casa, ainda ajudaram o tricolor a garantir a classificação para a final do torneio de juniores no dia seguinte. Isso demonstra que Barcelos cumpriu sua missão: recuperar jogadores, revelar promessas importantes e, de quebra, brigar por títulos. 

No entanto, mesmo com as promessas se destacando, dificilmente vamos ver esses garotos ter oportunidades reais no time profissional, pelo menos não de imediato e isso por conta do planejamento feito por nossa diretoria. 

Negrucci e Hugo terão poucas oportunidades em um elenco que já conta com Alisson, Pablo Maia, Bobadilla e Luiz Gustavo, além de possíveis contratações, como Tiago Mendes. Ryan Francisco enfrentará uma concorrência enorme com Calleri, Luciano e André Silva. O mesmo vale para Lucas Ferreira, que disputa espaço em um setor recheado de opções, como Lucas, Ferreirinha e Erick. Matheus Alves, por sua vez, deve ser preterido devido à chegada de Oscar e ao fato de Zubeldía entender que jogadores como Luciano e Lucas, jogam em sua função, Rodriguinho já passa por isso. 

Não acho que Zubeldía seja o único responsável por essa dificuldade, embora ele faça parte do problema, afinal para usar a base precisamos de um técnico maior que o grupo e montador de times e não é o caso dele. O principal obstáculo, contudo, é a diretoria de futebol, que insiste em contratações e renovações com reservas e até terceiros reservas, sufocando o espaço para os garotos da base. 

A base tricolor já mostrou sua força, mas sem um planejamento adequado, seu potencial continuará subaproveitado. 

Fiquem bem,

Guine.

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