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O QUE ESPERAR DE HERNÁN CRESPO?

Salve, salve, nação tricolor.

No próximo sábado, o Tricolor volta a campo sob o comando de Hernán Crespo, enfrentando o Flamengo, atual líder do Brasileirão. Apesar da excelente Copa do Mundo de Clubes que estamos acompanhando, a verdade é que futebol sem o São Paulo não tem o mesmo sabor.

Crespo faz sua reestreia pelo Tricolor em um jogo que tem tudo para ser espetacular: a volta do técnico argentino; possíveis retornos de Lucas, Ferreira e Oscar; e um Flamengo sempre forte — ou seja, a promessa é de um belíssimo confronto.

Talvez fosse melhor para Crespo ter algumas partidas antes de encarar o líder do torneio e o melhor elenco das Américas. Por outro lado, um bom resultado no sábado seria um belíssimo cartão de visitas do Hermano.

Mas, afinal, o que esperar de Hernán Crespo? De forma objetiva: mudanças.

A saída de Zubeldía se deu porque o time não funcionava. O sistema de jogo e a forma como os jogadores eram utilizados deixavam a desejar. Logo, é natural esperar um time diferente, com uma proposta diferente — em que os atletas sejam escalados para desempenhar o seu melhor, sem improvisações feitas para agradar vaidades. Ou seja, espero mudanças.

Que as escalações se deem por mérito, e não por hierarquia. Que meia jogue na meia, ponta na ponta, lateral na lateral. Que a improvisação seja exceção — e não uma estratégia para satisfazer líderes do grupo. Espero um trabalho com critério e cobrança.

Crespo pode entregar isso? Sim. Já mostrou na prática, em sua primeira passagem, ao tirar Daniel Alves da meia e colocá-lo na lateral. Quando necessário, colocou Miranda e Luciano no banco, utilizou a base com frequência e fez com que Liziero, Benítez e Igor Gomes fossem protagonistas na conquista do Paulistão.

Hoje, o cenário é diferente. Não estamos disputando nossa “Copa do Mundo”. Crespo chega no meio da temporada, mais para contenção de danos do que para brigar por títulos. Ainda que eu acredite que temos elenco para sonhar nas Copas, o momento pede foco total no Brasileirão — o único torneio com rebaixamento.

As primeiras notícias animam: falam de um São Paulo que pode jogar com três zagueiros, com Alisson e Marcos Antônio como volantes, Oscar na meia… ou seja: mudanças. E é disso que precisamos de imediato — mudanças. Depois, vamos analisá-las com crítica e apoio, como sempre fizemos.

A esperança está renovada. Pelo que vimos de Crespo em sua primeira passagem, teremos um comandante — e não um figurante à beira do campo. Mas, para que os objetivos sejam alcançados, é fundamental que o restante da engrenagem funcione: jogadores e dirigentes precisam fazer a sua parte.

Fiquem bem,


Guine


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